Perguntas frequentes sobre a compra e venda de imóveis em Portugal

Portugal - Lisboa - Porto - Algarve

Pergunta sobre a venda

Sim, uma casa em Portugal pode desvalorizar-se, embora os imóveis se valorizem frequentemente com o tempo. Vários factores podem contribuir para a desvalorização de um imóvel, tanto a nível local como global.


Factores que podem causar a desvalorização da casa em Portugal:

  1. Flutuações do mercado:

    • As recessões económicas, as alterações nas taxas de juro ou as mudanças na procura podem reduzir o valor dos imóveis.
    • Embora o mercado imobiliário português tenha sido forte, algumas regiões poderão registar um crescimento mais lento ou mesmo uma diminuição.
  2. Altera a localização:

    • Os bairros podem mudar com o tempo. O aumento das taxas de criminalidade, a deterioração das infra-estruturas ou o encerramento de serviços locais podem ter um impacto negativo no valor das casas.
    • Por outro lado, as zonas que perdem popularidade devido ao desenvolvimento excessivo ou à falta de investimento podem registar quedas de valor.
  3. Estado do imóvel:

    • As casas que não são mantidas corretamente perdem naturalmente o seu valor.
    • Canalizações e sistemas eléctricos desactualizados ou a falta de actualizações energeticamente eficientes podem levar à desvalorização.
    • Em Portugal, as casas mais antigas que não tenham sido renovadas podem ter dificuldade em manter o seu valor de mercado em comparação com as propriedades modernas ou actualizadas.
  4. Factores ambientais:

    • As catástrofes naturais, como incêndios florestais ou inundações (especialmente nas regiões costeiras ou rurais), podem afetar o valor de uma casa.
    • As propriedades costeiras também podem enfrentar problemas como a erosão ou regulamentos de construção mais rigorosos ao longo do tempo.
  5. Questões legais e de zoneamento:

    • Alterações nas leis locais de zoneamento ou disputas sobre o uso da terra podem diminuir a conveniência e o valor de uma propriedade.
    • Os imóveis com questões legais não resolvidas ou com documentação incompleta também podem sofrer desvalorização.
  6. Sobredesenvolvimento:

    • Em zonas turísticas populares (por exemplo, Algarve, Lisboa), o excesso de construção pode levar à saturação do mercado, reduzindo o valor das casas existentes.

A depreciação pode ser evitada?

  • Escolha da localização: Investir em áreas com fortes infra-estruturas, procura e comodidades pode ajudar a manter o valor da propriedade.
  • Manutenção da propriedade: Actualizações regulares, renovações e melhorias de eficiência energética podem proteger contra a desvalorização.
  • Aconselhamento profissional: Trabalhar com especialistas imobiliários locais garante que estás a fazer uma compra informada que tem um forte potencial de revenda.

Conclui:

Embora os imóveis em Portugal geralmente mantenham ou aumentem o seu valor ao longo do tempo, especialmente em zonas de grande procura, é possível que haja uma desvalorização devido às alterações do mercado, ao estado do imóvel e a factores ambientais. Uma pesquisa cuidadosa e uma manutenção proactiva podem ajudar a mitigar os riscos de desvalorização e a proteger o teu investimento.

Ao considerar se uma casa antiga em Portugal é tão boa quanto uma casa nova, vários factores locais entram em jogo. Ambas as opções oferecem benefícios únicos e potenciais desvantagens, dependendo da localização, estilo de vida e objectivos de investimento.

Vantagens das casas antigas em Portugal:

  1. Encanto arquitetónico: Portugal é conhecido pela sua bela arquitetura histórica, desde os azulejos às cantarias tradicionais, oferecendo um carácter que muitas vezes falta às casas novas.
  2. Localizações privilegiadas: As casas mais antigas encontram-se frequentemente em bairros estabelecidos ou centros de cidades como Lisboa, Porto, ou cidades históricas como Sintra e Évora, onde a construção nova é limitada.
  3. Espaços maiores: As propriedades mais antigas podem oferecer interiores mais espaçosos e lotes maiores, especialmente em zonas rurais ou bairros tradicionais.
  4. Potencial para incentivos à renovação: Portugal oferece benefícios fiscais e subsídios para a renovação de propriedades mais antigas ou históricas, especialmente em áreas de renovação urbana designadas.

Desvantagens das casas antigas:

  1. Custos de renovação: Muitas casas antigas podem necessitar de remodelações profundas para se adaptarem aos padrões de vida modernos, especialmente no que diz respeito à canalização, cablagem e isolamento.
  2. Eficiência energética: As propriedades mais antigas carecem muitas vezes de isolamento adequado ou de sistemas modernos de aquecimento e refrigeração, o que leva a custos mais elevados de serviços públicos.
  3. Complexidades legais: Nalguns casos, as casas mais antigas podem ter títulos de propriedade pouco claros ou necessitar de licenças adicionais para renovações.

Vantagens das casas novas em Portugal:

  1. Modernas comodidades: As novas construções são feitas com materiais actualizados, oferecendo uma melhor eficiência energética, layouts modernos e caraterísticas como janelas com vidros duplos e painéis solares.
  2. Certificação energética: Todas as casas novas em Portugal têm de cumprir normas rigorosas de eficiência energética, o que pode reduzir as despesas mensais.
  3. Menos manutenção: As casas novas vêm com garantias e requerem menos manutenção imediata.

Desvantagens das casas novas:

  1. Preços mais elevados em zonas populares: Em cidades como Lisboa e Porto, os novos empreendimentos têm muitas vezes um preço mais elevado, especialmente nos bairros mais procurados.
  2. Menos carácter: As casas novas podem não ter o encanto único e o valor histórico que muitas casas portuguesas mais antigas oferecem.
  3. Limitações de localização: As novas construções estão frequentemente localizadas em zonas suburbanas ou em desenvolvimento, potencialmente mais afastadas dos centros das cidades ou dos bairros históricos.

Conclui:

Em Portugal, a escolha entre uma casa antiga e uma casa nova resume-se a preferências e prioridades pessoais. Se valorizas o charme arquitetónico, a localização central e o potencial de renovação, uma casa antiga pode ser um excelente investimento. Por outro lado, se deres prioridade a comodidades modernas, eficiência energética e menor manutenção, uma casa nova pode ser a melhor escolha. Além disso, ter em conta os incentivos locais para renovações e compreender o mercado imobiliário regional pode ajudar os compradores a tomar uma decisão mais informada.

Um corretor, no contexto do sector imobiliário em Portugal, é um profissional licenciado que actua como intermediário entre compradores e vendedores de imóveis. Os mediadores facilitam as transacções, ajudam a negociar negócios e orientam os clientes durante o processo de compra ou venda, assegurando a conformidade legal.

Principais funções de um mediador imobiliário em Portugal:

  1. Conhecimento do mercado:
    Os corretores têm um conhecimento profundo do mercado imobiliário local, ajudando os clientes a definir preços competitivos para a venda ou a encontrar propriedades que se adaptem às suas necessidades e orçamento.

  2. Conformidade legal:
    Em Portugal, os mediadores imobiliários têm de estar licenciados e registados no IMPIC (Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção), garantindo que cumprem os regulamentos e as normas éticas.

  3. Marketing de propriedades:
    Os corretores utilizam as suas redes e estratégias de marketing para listar e promover propriedades através de portais online, redes sociais e eventos imobiliários.

  4. Negociação de negócios:
    Actuando em nome de compradores ou vendedores, os corretores negoceiam o melhor preço e condições possíveis, garantindo que ambas as partes ficam satisfeitas com a transação.

  5. Ajudar com a documentação:
    Os corretores ajudam a gerir documentos importantes como o Contrato de Promessa de Compra e Venda (CPCV ) e asseguram que todos os passos legais são seguidos até que a Escritura Pública de Compra e Venda final seja assinada.

  6. Facilitar vendas internacionais:
    Portugal é um destino popular para compradores estrangeiros. Os corretores ajudam frequentemente os clientes internacionais a compreender as leis, impostos e procedimentos locais, incluindo o programa Golden Visa.

Comissões de corretagem em Portugal:

Os mediadores imobiliários em Portugal cobram uma comissão de 3% a 6% do preço de venda do imóvel, normalmente paga pelo vendedor, salvo negociação em contrário.

Conclui:

Um mediador imobiliário em Portugal desempenha um papel crucial na garantia de transacções imobiliárias tranquilas. Quer estejas a comprar a casa dos teus sonhos ou a vender uma propriedade de investimento, trabalhar com um mediador qualificado pode simplificar o processo, fornecer informações valiosas sobre o mercado e garantir que todos os requisitos legais são cumpridos.

4o

Sim, em Portugal, podes pagar diretamente os impostos e os seguros do teu imóvel. Ao contrário do que acontece em alguns países, onde os impostos e os seguros são incluídos no pagamento mensal da hipoteca, em Portugal, estes pagamentos são normalmente efectuados separadamente pelo proprietário do imóvel.

Pagar impostos sobre imóveis em Portugal:

  1. IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis):

    • Trata-se do imposto municipal anual sobre a propriedade pago pelos proprietários de imóveis.
    • A taxa de imposto varia entre 0,3% e 0,8% do valor tributável do imóvel, consoante o município.
    • O pagamento do IMI é feito diretamente à Autoridade Tributária, muitas vezes em uma, duas ou três prestações, dependendo do montante total.
  2. IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis):

    • Um imposto único de transferência de propriedade pago na compra de uma casa.
    • As taxas variam em função do valor do imóvel, da sua localização e da sua finalidade (residência principal, arrendamento, etc.).
  3. Imposto adicional para propriedades de alto valor:

    • O imposto AIMI (Adicional ao IMI) aplica-se a imóveis ou carteiras com valor superior a 600 000 euros.
    • Isto é geralmente relevante para propriedades de luxo ou investimentos imobiliários significativos.

Pagar o seguro do imóvel em Portugal:

  1. Seguro de habitação (Seguro Multirriscos):

    • Embora o seguro de habitação não seja legalmente obrigatório para os proprietários de imóveis a título definitivo, é obrigatório se tiveres uma hipoteca.
    • Este seguro cobre normalmente incêndios, inundações e catástrofes naturais, e podes escolher o teu fornecedor.
    • Os credores hipotecários podem sugerir uma seguradora, mas tu és livre de escolher a tua própria seguradora.
  2. Seguro de vida (Seguro de Vida):

    • Muitas vezes exigido juntamente com uma hipoteca, o seguro de vida pode pagar o saldo remanescente da hipoteca em caso de morte do mutuário.
    • Tal como acontece com o seguro de propriedade, podes procurar as melhores tarifas.

Como funcionam os pagamentos em Portugal:

  • Pagamentos diretos: A maior parte dos proprietários de imóveis em Portugal trata eles próprios do pagamento de impostos e seguros.
  • Não há contas caucionadas: É raro os credores usarem contas de caução para impostos e seguros em Portugal, o que significa que terás de acompanhar as datas de vencimento.
  • Opções de pagamento online: Os impostos prediais e os prémios de seguro podem ser pagos online através dos bancos locais ou do site da Autoridade Tributária.

Conclui:

Sim, podes pagar os teus impostos e seguros em Portugal. É da tua responsabilidade, enquanto proprietário, assegurar o pagamento atempado do IMI e das apólices de seguro. Geri-los diretamente dá-te flexibilidade e controlo, embora trabalhar com um contabilista ou advogado local possa ajudar a simplificar o processo, especialmente para compradores estrangeiros.

O processo de empréstimo para comprar uma propriedade em Portugal demora normalmente entre 4 a 8 semanas, dependendo de vários factores, como a entidade financiadora, a situação financeira do comprador e a complexidade da transação da propriedade. Segue-se uma descrição dos passos típicos envolvidos:


1. Pré-aprovação de hipoteca (1-2 semanas)

  • O que acontece:
    Apresenta documentos financeiros básicos (comprovativo de rendimentos, extractos bancários, historial de crédito) para obter uma pré-aprovação do banco.
  • Porque é importante:
    A pré-aprovação mostra aos vendedores que és um comprador sério e dá-te um orçamento claro.
  • Para não residentes:
    Os compradores estrangeiros podem candidatar-se a hipotecas em Portugal, normalmente até 70%-80% do valor da propriedade.

2. Avaliação do imóvel e candidatura formal (1-2 semanas)

  • Avaliação do imóvel:
    O banco organiza uma avaliação do imóvel para garantir que este corresponde ao montante do empréstimo solicitado.
  • Envio de documentação:
    Tens de fornecer:
    • Documentos de identificação (passaporte, número NIF)
    • Prova de rendimentos (recibos de vencimento, declarações fiscais)
    • Extractos bancários
    • Informações sobre o imóvel (escritura, registo)

3. Aprovação da hipoteca (1-2 semanas)

  • Análise do banco:
    O banco analisa as tuas finanças, a avaliação da propriedade e a candidatura.
  • Aprovação ou condições:
    Receberás uma aprovação total ou uma oferta condicional (por exemplo, se forem necessários documentos adicionais).

4. Assinatura do Contrato de Promessa de Compra e Venda (CPCV) (1 semana)

  • Após a aprovação da hipoteca, o comprador e o vendedor assinam o CPCV, e o comprador paga normalmente um depósito (geralmente 10%-30% do preço de compra).

5. Oferta final de empréstimo e assinatura da escritura (1-2 semanas)

  • Contrato de empréstimo final:
    O banco emite a oferta final de hipoteca, descrevendo os termos, as taxas de juro e as condições.
  • Assinatura da Escritura:
    O último passo é assinar a Escritura Pública de Compra e Venda perante um notário português, onde a hipoteca é oficialmente registada e os restantes fundos são transferidos.

Factores que podem atrasar o processo:

  • Documentação incompleta: A falta de documentação ou documentação incorrecta pode atrasar o processo.
  • Questões legais relacionadas com a propriedade: Complicações como títulos de propriedade pouco claros ou impostos não pagos.
  • Carga de trabalho do banco: Alguns bancos podem demorar mais tempo devido à elevada procura ou a processos internos.
  • Compradores estrangeiros: Para os não residentes, a verificação dos documentos pode ser mais demorada.

Conclui:

O processo de hipoteca em Portugal demora normalmente cerca de 4 a 8 semanas desde a pré-aprovação até à assinatura da escritura final. Uma preparação adequada e o trabalho com profissionais experientes (como agentes imobiliários, corretores de hipotecas ou advogados) podem ajudar a agilizar o processo e evitar atrasos.

Pergunta sobre o aluguer

Sim, uma casa em Portugal pode desvalorizar-se, mesmo quando está arrendada. Embora os imóveis se valorizem frequentemente ao longo do tempo, há vários factores que podem fazer com que uma propriedade perca valor, o que pode afetar tanto os proprietários como os senhorios.


Factores que podem causar a desvalorização da casa em Portugal (mesmo quando arrendada):

  1. Desgaste dos inquilinos:

    • Os imóveis para arrendamento estão sujeitos a um maior desgaste do que as casas ocupadas pelos proprietários.
    • A rotação frequente dos inquilinos pode levar a problemas de manutenção que, se não forem resolvidos, podem diminuir o valor da propriedade.
    • Os danos que ultrapassam o desgaste normal, tais como problemas estruturais ou má manutenção por parte dos inquilinos, podem resultar em depreciação.
  2. Condições de mercado:

    • As recessões económicas ou as alterações na procura podem reduzir o valor dos imóveis.
    • Em Portugal, as mudanças no mercado de arrendamento – como o aumento da oferta de habitação ou a alteração das tendências do turismo – podem ter impacto no valor dos imóveis, especialmente em zonas muito frequentadas por turistas, como Lisboa, Porto ou Algarve.
  3. Altera a localização:

    • Os bairros podem evoluir ao longo do tempo. O aumento do ruído, da criminalidade ou o declínio das comodidades locais podem afetar tanto o rendimento do arrendamento como o valor de revenda.
    • O desenvolvimento excessivo de algumas zonas turísticas conduziu, por vezes, à estagnação ou à desvalorização do valor dos imóveis.
  4. Estado do imóvel:

    • Se o imóvel não for objeto de uma manutenção regular, o seu valor diminuirá.
    • Os senhorios em Portugal são responsáveis por garantir que a propriedade se mantém habitável e cumpre as normas legais, incluindo as normas de segurança.
    • Se não investir em actualizações, como aparelhos modernos ou caraterísticas de eficiência energética, pode tornar a propriedade menos atractiva para os inquilinos e futuros compradores.
  5. Alterações legais e regulamentares:

    • As alterações na legislação sobre arrendamento ou nas políticas fiscais podem afetar indiretamente o valor dos imóveis. Por exemplo, a regulamentação mais rigorosa das rendas de curta duração(Alojamento Local) em certas cidades portuguesas influenciou tanto o rendimento das rendas como a avaliação dos imóveis.
    • Alterações nos impostos sobre a propriedade ou novas leis de zoneamento também podem ter impacto no valor.
  6. Factores ambientais:

    • As catástrofes naturais (como incêndios florestais ou inundações) ou problemas como a erosão costeira em zonas litorais podem reduzir o valor da propriedade.

Como minimizar os riscos de depreciação ao arrendar um imóvel:

  • Manutenção regular:
    Realiza inspecções de rotina e investe em reparações para evitar danos a longo prazo.
  • Inquilinos de elevada qualidade:
    Seleciona cuidadosamente os inquilinos para reduzir o risco de danos materiais.
  • Conformidade legal:
    Mantém-te atualizado sobre as leis de arrendamento portuguesas para garantir que a propriedade se mantém em conformidade e apelativa para os inquilinos.
  • Actualizações da propriedade:
    Actualizações energeticamente eficientes e comodidades modernas podem aumentar o rendimento do arrendamento e o valor da propriedade ao longo do tempo.
  • Boas opções de localização:
    Os imóveis situados em bairros desejáveis, com infra-estruturas e comodidades sólidas, têm maior probabilidade de manter ou aumentar o seu valor.

Conclui:

Mesmo os imóveis para arrendamento em Portugal podem desvalorizar-se devido às alterações do mercado, ao desgaste provocado pelos inquilinos ou à falta de manutenção. No entanto, uma gestão proactiva, uma manutenção regular e a escolha da localização certa podem ajudar os proprietários a preservar ou mesmo aumentar o valor a longo prazo da sua propriedade.

Se uma casa antiga em Portugal oferece um valor tão bom como uma casa nova para arrendamento depende de vários factores, incluindo a localização, o estado, as preferências dos inquilinos e os objectivos de investimento a longo prazo. Tanto as casas antigas como as novas têm vantagens distintas e potenciais desvantagens no mercado de arrendamento português.


Vantagens de arrendar uma casa antiga em Portugal:

  1. Carácter e encanto únicos:

    • Muitas casas portuguesas mais antigas, especialmente em cidades como Lisboa, Porto e Sintra, apresentam elementos arquitectónicos tradicionais, como azulejos, tectos altos e cantarias originais, que podem atrair inquilinos que procuram um encanto autêntico.
  2. Localiza-te bem:

    • As casas mais antigas estão muitas vezes localizadas em bairros estabelecidos e desejáveis, como Alfama em Lisboa ou Ribeira no Porto, onde a construção nova é limitada. A proximidade de centros culturais, ligações de transportes e atracções turísticas pode aumentar a procura de arrendamento.
  3. Espaços maiores:

    • As casas mais antigas oferecem muitas vezes disposições mais generosas, incluindo divisões maiores e espaços exteriores, que atraem as famílias ou os inquilinos de longa duração.
  4. Potencial para rendimentos de aluguer mais elevados:

    • Com renovações estratégicas, os imóveis mais antigos podem obter rendas mais elevadas, especialmente em zonas de grande afluência turística ou no mercado de aluguer de curta duração(Alojamento Local).

Desvantagens de arrendar uma casa antiga:

  1. Manutenção e reparação:

    • As casas mais antigas podem necessitar de manutenção contínua, o que pode aumentar os custos. Os problemas mais comuns incluem canalizações e sistemas eléctricos desactualizados e isolamento deficiente.
    • Os senhorios são legalmente obrigados a proporcionar condições de habitabilidade, pelo que as casas mais antigas podem necessitar de actualizações para cumprir as normas de arrendamento portuguesas.
  2. Preocupações com a eficiência energética:

    • Muitas casas mais antigas têm um isolamento deficiente e sistemas de aquecimento/arrefecimento desactualizados, o que leva a contas de energia mais elevadas para os inquilinos. A eficiência energética é uma preocupação fundamental para os inquilinos de longa duração.
  3. Custos de renovação:

    • A modernização de casas antigas para satisfazer as normas modernas ou para aumentar o rendimento do arrendamento pode envolver custos de renovação significativos. No entanto, existem incentivos fiscais para restaurar propriedades históricas em determinadas zonas de renovação urbana.

Vantagens de arrendar uma casa nova em Portugal:

  1. Comodidades modernas:

    • As novas construções têm electrodomésticos modernos, sistemas energeticamente eficientes e disposições modernas (como cozinhas e salas de estar em plano aberto), o que atrai muitos inquilinos.
  2. Baixa manutenção:

    • Normalmente, as casas novas requerem menos manutenção, reduzindo os custos e as potenciais queixas dos inquilinos.
  3. Eficiência energética:

    • Os regulamentos portugueses exigem que as novas casas cumpram elevados padrões de eficiência energética, o que pode ser um forte argumento de venda para os inquilinos, devido à redução das facturas de serviços públicos.
  4. Apela a determinados dados demográficos dos inquilinos:

    • Os profissionais, as famílias jovens e os inquilinos de longa duração preferem frequentemente casas mais recentes pela sua comodidade e caraterísticas modernas.

Desvantagens de arrendar uma casa nova:

  1. Preços de compra mais elevados:

    • As casas novas em zonas desejáveis têm muitas vezes preços mais elevados, o que pode reduzir o potencial de rendimento do arrendamento em comparação com uma propriedade mais antiga e bem localizada.
  2. Limitações de localização:

    • As novas construções estão frequentemente localizadas em urbanizações suburbanas ou em zonas menos centrais, o que pode ser menos atrativo para os inquilinos que procuram proximidade com os centros das cidades ou com os pontos de interesse cultural.
  3. Menos carácter:

    • As casas mais recentes podem não ter o charme arquitetónico e os pormenores únicos que atraem os inquilinos para as zonas históricas de Portugal, especialmente no mercado de arrendamento de curta duração.

Qual é a opção mais vantajosa?

  • As casas mais antigas podem oferecer um melhor valor se estiveres disposto a investir em renovações, especialmente em locais privilegiados da cidade ou em áreas turísticas onde a procura de propriedades com carácter é elevada.
  • As casas novas oferecem comodidade, custos de manutenção mais baixos e apelam aos inquilinos de longa duração que procuram espaços de vida modernos, especialmente em áreas suburbanas em crescimento.

Conclui:

No mercado de arrendamento em Portugal, tanto as casas antigas como as novas podem oferecer um excelente valor, dependendo da tua estratégia de investimento. As casas mais antigas, em localizações privilegiadas, podem gerar rendimentos elevados, especialmente no mercado de arrendamento de curto prazo, mas podem exigir uma manutenção significativa. As casas novas oferecem caraterísticas modernas e menos manutenção, o que atrai os inquilinos de longo prazo e proporciona um rendimento estável com menos preocupações de gestão. Considera cuidadosamente a localização, os dados demográficos dos inquilinos-alvo e os potenciais custos de renovação para determinar qual a opção que oferece o melhor valor para os teus objectivos de arrendamento.

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